Com a utilização de máscaras a generalizar-se pelo mundo fora, parte da indústria da moda transforma a necessidade numa oportunidade criativa.
Máscaras protetoras feitas de cabedal, a 200 dólares (184 euros) cada uma. É o que a Louis Vuitton está a oferecer, por enquanto só a clientes especiais - entre eles, a modelo Jessica Hart, que no fim de março publicou uma selfie com uma máscara dessas no seu aniversário. A marca de luxo francesa já antes tinha anunciado que ia reconverter as oficinas em França para produzirem máscaras destinadas a profissionais de saúde e cuidadores em lares. Nos EUA também tem estado a produzir centenas de milhares de máscaras, que os estados mais afetados pela pandemia recebem gratuitamente. Mas essas máscaras, laváveis e reutilizáveis, são feitas de algodão.
As máscaras de cabedal ultrapassam o fim meramente prático e entram pelo território da moda. E a Louis Vuitton não é a única marca famosa a fazê-lo. Outras produzem máscaras com padrões distintivos e em vários materiais - lã, nylon, ganga, renda ou seda, por exemplo. É uma forma de tentar aproveitar, com criatividade, um momento bastante difícil para essa indústria.
DA RECUPERAÇÃO PARA A OPORTUNIDADE
Em relação às máscaras, Marshall Cohen, um analista da indústria citado pelo "economictimes", apresenta a perspetiva a longo prazo: "Veremos isto tornar-se um item básico, e uma moda - nem que seja para marcar que esta época será para recordar. Vão estar disponíveis como os jeans. Dos modelos exclusivos de topo às marcas mainstream, será o caminho da recuperação para a oportunidade".
Embora a Organização Mundial de Saúde não tenha emitido uma instrução a favor do uso de máscaras pelo público em geral (embora as recomende para quem está a tossir ou a espirrar), muitos países aconselham ou impuseram essa prática, pelo menos em zonas onde haja agrupamentos de pessoas e seja difícil manter o distanciamento social. Esta segunda-feira, por exemplo, passou a ser obrigatório usar máscara nos transportes públicos em toda a Alemanha, e na maioria dos estados a regra é a mesma dentro das lojas. Nos Estados Unidos, o Centers for Disease Control emitiu uma recomendação semelhante. As resistências ao uso de máscaras são bastante menores em países asiáticos que tiveram experiências recentes com outras epidemias e portanto já se habituaram a uma prática que muitos ocidentais até há pouco viam como bizarra.
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fonte:expresso.pt
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